No sopro quente da tarde e no trovão que rasga o céu, ela chega.

Eparrei Iansã.

Orixá dos ventos, das tormentas e dos caminhos que se abrem na marra. Guerreira de saia rodando, dona dos relâmpagos, senhora dos espíritos e das encruzilhadas onde o tempo vira vendaval.
E esta cerveja é sua oferenda em forma líquida.

Uma Double Vienna Lager com corpo médio-alto, cor âmbar profunda, espuma persistente e um brilho que reluz como cobre polido ao entardecer. A boca traz a elegância tostada dos maltes vienna e biscuit, notas de caramelo claro e um leve toque de pão dourado, que abraçam o paladar com suavidade e força. O amargor discreto, mas presente, corta o dulçor com equilíbrio.
Com 6,3% ABV, ela dança com leveza, mas tem firmeza — como Iansã quando gira.

É uma cerveja para os momentos em que o céu escurece e a alma clareia.
Pra brindar de pé, com os pés no chão e os olhos pro infinito.
Pra quem não teme mudança — e aprende a dançar com ela.

Harmoniza com:

• Costela assada lentamente, carne que se desfaz no toque
• Moqueca baiana, com dendê, pimentão e corações acelerados
• Queijo meia cura grelhado, com melaço ou rapadura
• Frango com quiabo e farofa de banana
• Histórias contadas com trovões ao fundo

Iansã

Ela é fogo que sopra, vento que arde.
É tempestade que lava, espada que corta.
Iansã não pede passagem: ela rasga o tempo com seus ventos e nos convida a atravessar o que assusta. Guia dos Eguns, senhora dos ventos de mudança, é com ela que se aprende a seguir mesmo quando tudo parece ruir.
E essa cerveja é sua homenagem — uma oferenda encorpada, vibrante e invocada, como o grito que anuncia sua chegada:
Eparrei Oyá!

Eparrei Iansã não é só cerveja.
É um chamado à dança no meio da tempestade.
É Macumba que se bebe de gole em gole.
É vento forte na cara de quem tem coragem.