O Lúpulo é uma planta trepadeira da família das Cannabaceae. Hoje em dia, apesar de possível, é raro vermos uma cerveja sem a adição de lúpulos. Aliás, nos últimos anos essa planta ganhou destaque e protagonismo na revolução das cervejas artesanais, passando a ser um dos ingredientes mais cobiçados pelos cervejeiros do mundo todo.
Na história da cerveja o Lúpulo é um ingrediente relativamente recente. O primeiro registro de uso remonta à idade média com a monja e botânica Hildegard Von Bingen no livro Physica sive Subtilitatum. Naquele momento o Lúpulo foi registrado como um ingrediente com propriedades conservantes, para ampliar a durabilidade das cervejas.
O Lúpulo traz à cerveja, além de propriedades bacteriostáticas e conservantes, amargor, sabor e aroma. Aliás, o mais correto seria falar de lúpulos, sempre no plural. São centenas de tipos, cada qual com uma característica específica de amargor, sabor e aroma. Alguns trazem aromas terrosos, outros cítricos, além de frutas tropicais e tantos outros aromas. O único ponto comum a todas as variedade de lúpulos é que as propriedades que os cervejeiros buscam estão presentes nas flores da planta fêmea.