Zé Pelintra é malemolência engarrafada.
Cerveja de trigo, de coloração amarela intensa e turva, como rua iluminada por poste antigo.
Na espuma farta, branca como paletó de linho, repousa a leveza de quem sabe chegar com presença.

No nariz, quem fala é a fermentação: banana madura, cravo fresco, um toque de pão recém-tirado do forno.
É alquimia no nariz, feita com duas leveduras alemãs, que juntas criam uma dança de aromas típica da escola bávara — mas com axé no compasso.

Na boca, o corpo é médio-alto, mas o gole é leve.
Sedoso, equilibrado, com dulçor sutil e zero arrogância.
O amargor é quase ausente — porque Zé não precisa gritar pra se impor.
A textura lembra conversa de boteco boa: macia, envolvente, longa sem ser cansativa.

É uma cerveja pra se beber sentado, em boa companhia ou sozinho em paz.
Pra quem respeita a boemia, a rua e os mistérios das esquinas.
Zé Pelintra não é só cerveja — é ponto cantado em copo.

Não é pasteurizada — é viva.
Levemente turva por natureza.
Conserve fria e ao abrigo da luz. Não congele.
Contém trigo, cevada e glúten.

ABV: 5,0% | IBU: 12 | Temp. de serviço: 5–7 °C
Copo ideal: Weizen, mas aceita também o lagoinha, se for com respeito e um sorriso de canto.

Harmonizações de gira e malícia:
Vai bem com carne de porco, seja grelhada, assada ou desfiada no pão.
Também brilha ao lado de pratos leves e descontraídos:
bolinho de arroz, salada com frutas, queijo brie com geleia de pimenta, peixe grelhado.
Nos doces, é pura malícia com tortas cítricas ou de banana.
E até com uma boa moqueca de banana-da-terra — porque Zé Pelintra gosta mesmo é de sabor que cruza caminhos.

Zé Pelintra também cozinha.
E quando entra numa receita, traz frescor, acidez suave e fermentação na medida.
Vai bem em massas de pão, panquecas e molhos de personalidade.

Desenvolvida pela Cervejaria Macumba.
Registro no MAPA nº 002555-0.000083.